Na cidade de Viana do Castelo está a aumentar, a olhos visto, o número de assaltos a igrejas segundo notícia divulgada pela rádio Geice. De acordo com o Padre Armando Dias, pároco da Sé de Viana do Castelo, há duas realidades que hoje se constatam, ou seja, cresceu não só o número de pessoas pobres, mas cresceu também o número de assaltos a igrejas. No primeiro caso a Paróquia vai ajudando as pessoas como pode, mas no segundo caso são muitas vezes mais os danos que deixam pelo caminho do que aquilo que propriamente roubam. Só a Igreja de S. Francisco, junto ao Cemitério Municipal, foi assaltada por duas vezes na passada semana. No alvo dos larápios é as caixas de esmolas. Geralmente até não conseguem levar muito dinheiro, sendo certamente muito maior o prejuízo, em estragos, que deixam à sua passagem. Quanto à arte sacra está hoje mais salvaguardada, uma vez que todo o património da Igreja está já devidamente inventariado e documentado pela Diocese de Viana do Castelo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 O sentimento de insegurança na capital do Alto Minho vem aumentado há vários anos, após o fecho de grande parte do centro histórico ao trânsito reforçado por regulamentos de trânsito e estacionamentoaprovados já pelo actual executivo, mas agora o Presidente da Câmara Municipal, em vez de proceder às devidas alterações que impeçam o excesso de caça à multa de estacionamento prefere divulgar, através de órgãos de comunicação como a Agência Lusa que “gostaria de ver mais polícia na rua do que a multar nos estacionamentos ou nas entradas da cidade a controlar a velocidade com radares”.

De acordo com a notícia da agência noticiosa, «o presidente da Câmara insiste que devido à “falta de elementos policiais” são vistos “poucos agentes na rua”. “Não é uma crítica, é uma constatação”. O que a notícia não refere é que os actuais regulamentos é que incentivam o cumprimento da lei por parte das forças de segurança que, no que a PSP diz respeito, contam com mais de 200 efectivos.

Ou seja, se os regulamentos de trânsito e estacionamento não fossem tão apertados, talvez a polícia tivesse mais tempo para caçar os ladrões de igrejas e tratar de crimes graves como o desrespeito à autoridade!