cidades onde, por muito que se tente dar pistas para a sua gestão no sentido de uma harmonia entre o existente e o seu desenvolvimento sustentável de maneira a captar mais valias e gente pensante, uma certa camada de elite (leia-se de presunçosos) que não consegue olhar para lá o próprio umbigo vai teimosamente destruindo sem semear o futuro. Ou melhor dito, vai construindo coisas que nada validam mas têm consequências desastrosas.

Uma pequena vila mas dá lições à cidade do interior com o mar à porta.

Há cidades, como Viana do Castelo, onde se tenta fazer passar a ideia de que tem tudo mas nada tem a não ser um amontoado de dívidas arrecadadas de uma gestão mal pensada, mal digerida e mal almofadada.

O choque não pode ser mais evidente: os turistas fugiram, os jovens não querem ficar cá, os cérebros vão-se embora, as empresas estão entregues a um circuito pequeno de investidores e o poder político vai fazendo propaganda quando os números oficiais são indesmentíveis, como notícia o jornal Público.

Viana do Castelo é dos municípios que menos investe no apoio às famílias e às verdadeiras instituições de serviço público, quando gasta rios de dinheiro com eventos como um festival de marionetas e outras coisas do género que nada dão à cidade.

Incompreensivelmente, os exemplos de boa gestão surgem de pequenos municípios como Vila Flor ou Vila Nova de Foz Côa que até se dão “ao luxo” de ter um dos melhores portais de divulgação turística do país: O Turismo Virtual.

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