Começou a campanha de promoção de Viana do Castelo como CIDADE DO VINHO 2011 depois de uma candidatura aprovada pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (se quiser saber mais clique aqui), que, afirma-se no site da Câmara Municipal, «aponta as raízes da produção vinícola no concelho, nomeadamente a vocação mercantil de Viana do Castelo e do vinho, passando pela importância da barra de Viana do Castelo na sua exportação».

Abonatório, acrescenta o site, «é também o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal em torno da marca “Vinhos das Terras de Geraz” com vista à criação de riqueza económica do concelho e respectivas acções de dinamização como a participação no Festival Nacional do Vinho, a celebração do Dia do Vinho e as Jornadas Europeias do Património»

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Assim, sendo “Cidade do Vinho 2011”, Viana do Castelo vai acolher diversos eventos, com destaque para a Gala da Cidade do Vinho, o Dia de Reis, os Fins-de-Semana Gastronómicos, a Gala da Eleição da Rainha das Vindimas Nacional, as Conversas à Volta do Vinho, as Jornadas Europeias do Património e o Dia Europeu do Enoturismo, para além de cursos e acções de formação, acções comerciais de promoção de vinhos no Mercado Municipal.

A iniciativa, apesar de meritória, coloca no entanto sérios riscos a Viana do Castelo, a saber: a autarquia nada fez para evitar o encerramento da Adega Cooperativa de Viana e decidiu apoiar um grupo de 5 pequenos produtores de vinho a que juntou o charme de uma campanha de marketing; vender agora Viana do Castelo como a Cidade do Vinho é cometer um erro crasso porque, de acordo com o site da autarquia, a cidade continua pejada de slogans e ainda nem sequer “vendeu” o tal Plano(?) de Marketing Territorial que vai custar 100 mil euros; dizer numa candidatura que Viana tem tradição comercial, aliando-lhe o mar, e acrescentar-lhe o Vinho é não conhecer o que se transaccionava em Viana desde tempos remotos: Vinho (?), talvez, mas nas tabernas que, pelos vistos já estão praticamente extintas na cidade.